"Bioética e Biopolítica" é a mais recente publicação da Editora Acuario, de Havana, sob a coordenação de José R. Acosta Sariego, com distribuição livre.

 

Em suas mais de 800 páginas, apresenta textos de autores de relevância incontestável no campo da Bioética, como os professores doutores Thiago Rocha da Cunha, Volnei Garrafa, José Eduardo Siqueira, Roque Junges e Fermin Roland Schramm, apenas para citar alguns.

 

A obra reúne conteúdo diversificado, estimulando a reflexão e o debate em vários temas atuais e de amplo interesse para a ética e bioética. Está subdividida em quatro tópicos principais:

 

I - O debate ético sobre um modelo civilizatório

Autores essenciais abordam os riscos do paradigma civilizatório legado pela Modernidade, que atualmente se resume em um modelo predominante de capitalismo neoliberal em sua fase especulativo-financeira. As análises incluem  desde a bioética da intervenção, à bioética da proteção, bioética crítica e hermenêutica crítica.

 

II - O desafio biopolítico das desigualdades e vulnerabilidades

A segunda parte avalia o contraponto entre direitos e deveres em relação à saúde e à vida, sua expressão em vulnerabilidades e desigualdades como consequência da falta de justiça e equidade na concepção e implementação de políticas públicas, e até como resultado das relações internacionais. econômico-mercantil, neocolonialidade e geopolítica global.

 

III - Biopoder

A terceira parte analisa os conflitos e dilemas dos valores morais que acompanham o desenvolvimento vertiginoso das hipertecnologias disruptivas que caracterizam a revolução tecnológica 4.0, por meio da qual o biopoder pode ser exercido plenamente de forma individual, coletiva e intergeracional.

 

IV - Quem disse que tudo está perdido?

A última parte não poderia ser diferente em relação a todos os questionamentos e reflexões reunidos na obra. A convicção de que ainda é possível um mundo melhor, responsável e solidário justifica que esta secção do livro se organize sob a pergunta-afirmação que imita o apelo peremptório do professor Fito Páez: «¿Quién dijo que todo está perdido?»

 

Obra imperdível para consulta, estudo e pesquisa.
Para ter acesso a ela, na íntegra, clique em:

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